Falar de saúde masculina implica, geralmente, a necessidade de intervenção da família. Raramente o homem vai à consulta para cuidar da saúde, mas sim para intervir na doença. Quando se pensa em “doenças masculinas”, o foco está principalmente em distúrbios dos órgãos genitais urinários que são únicos para os homens. No entanto, estatisticamente, os homens experimentam taxas mais elevadas de doenças cardíacas, cancro, doenças pulmonares crónicas, doenças hepáticas e diabetes do que as mulheres, o que contribui para uma esperança de vida média 7 anos a menos do que as mulheres. Os homens são menos propensos a procurar atendimento médico do que as mulheres, especialmente para problemas menores que podem servir como sinais de alerta para doença subjacente mais grave. Isso traduz-se em taxas mais elevadas de morbidade e mortalidade, devido ao estado avançado da doença, quando ela é finalmente descoberta. As pressões sociais e econômicas, bem como a falta de compreensão sobre o que constitui uma função normal, também contribuem para essas estatísticas sombrias.
Uma ênfase na educação, prevenção de doenças e programas de bem-estar tem sido mostrado para melhorar não só a expectativa de vida, mas a qualidade de vida também. Programas abrangentes de bem-estar individualizado estão disponíveis para todos os pacientes de todas as idades.