DEPURAÇÃO DE PRIMAVERA

Primavera

COMO AJUDAR O ORGANISMO A LIBERTAR TOXINAS

Faz parte da maioria das tradições médicas a utilização de procedimentos depurativos com efeitos curativos e terapêuticos. Estes métodos pressupõem períodos de jejum adaptados ao período do ano e às caraterísticas morfológicas de cada pessoa. Estas técnicas depurativas combinam-se com prática de exercício suave, vida ao ar livre e dieta alcalina. O jejum ou dieta depurativa não só é útil para eliminar toxinas mas, também, oferece a oportunidade de, ao regressar aos alimentos, rever a quantidade e a qualidade do que se come. Poderá optar-se por levar uma alimentação mais rica em vegetais e escolher alimentos mais naturais, de mínima cozedura, com menor toxidade. Quando se recupera a massa muscular e os depósitos de energia que o jejum fez perder, é importante que o organismo não receba alimentos tóxicos. O objectivo do jejum, conciliado com o repouso, é o de depurar o corpo, potenciando os mecanismos de auto cura, constituindo uma boa estratégia preventiva. No momento de se decidir a fazer uma cura ou depuração deve ter em atenção o seguinte:

  1. Escolher a época do ano: preferencialmente a primavera ou outono. Deve ser uma altura de férias ou período de descanso em que o nível de stress seja nulo ou muito reduzido. O exercício físico deve ser muito leve;
  1. A toma de alimentos durante este período será muito selecionada e composta por sumos e caldos de verduras, fruta crua, vegetais e infusões de plantas medicinais. Beber água ao longo do dia;
  1. Cada pessoa reage, de forma diferente, à ausência e alteração dos hábitos alimentares. Há que escolher a dieta depurativa mais idónea para cada pessoa, tendo em atenção as suas caraterísticas, estilo de vida e objetivos;
  1. A adaptação ao jejum deverá ser progressiva. Da mesma forma o regresso à alimentação normal deverá demorar o mesmo tempo que o do jejum;
  1. Pode verificar-se a crise depurativa, logo no início do jejum. Não há que se preocupar;
  1. Este tipo de cura deve ser acompanhado e supervisionado por um especialista naturopata que possa definir a sua duração, intensidade e adaptação ao tipo de pessoa;
  1. O jejum não deve ser utilizado em caso de convalescença, doenças infecciosas, intervenção cirúrgica, úlcera, alteração da flora intestinal, insuficiência cardíaca e hepática e gravidez.