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O nome fibromialgia vem de “fibro”, que significa tecidos fibrosos (tendões e ligamentos), “mio” que traduz musculares e “algia”, dor.

Enquadramo-la nas doenças autoimunes. Quem sofre dela tem dores diárias no seu corpo, não ao nível articular, mas nos tecidos moles e à sua volta, pele e órgãos, fadiga, ansiedade e depressão, acompanhado por uma dor mais forte que se produz ao aplicar pressão em certas partes específicas do corpo. Podem dormir, mas não se sentem descansadas. Há quem lhe chame “o irritável tudo”.

A fadiga associada à fibromialgia vai desde o nível suave, à sensação de cansaço, à exaustão ou à sensação de gripe. As boas notícias são que a fibromialgia não é amputativa ou mortal.

Vejamos, então a nossa proposta tendo em atenção a nossa experiência clínica:

1. É vital conseguir o diagnóstico correto. Muitos outros problemas do tipo reumático como a Polimialgia Reumática podem provocar dor muscular generalizada.
2. Onde existe dor muscular é necessário descobrir até que ponto o problema poderá estar relacionado com a atividade dos pontos de disparo miofasciais já que a dor destes é relativamente fácil de eliminar usando métodos tais como a massagem, injeções, acupunctura, fisioterapia e reeducação postural e da respiração.
3. É importante avaliar e tratar qualquer problema associado: alergia, ansiedade, hiperventilação, atividade viral ou de fungos, disfunções do cólon, tiroide hipoactiva e irregularidades no sono.
4. É útil introduzir métodos constitucionais de melhoria da saúde como reaprendizagem respiratória, métodos de relaxação profunda (por exemplo treino autógeno), em dias regulares (semanal ou quinzenalmente), de desintoxicação (jejum) que aumentam a produção da hormona do crescimento, hidroterapia (banhos neutros para a ansiedade e possivelmente banhos progressivamente frios), massagens regulares não específicas para conseguir um “equilíbrio energético” e controlo da dor.
5. A acupuntura é uma excelente solução no controlo da dor, repondo a corrente energética do corpo.
6. No âmbito da nutrigenética ortomolecular e na bioenergética podemos encontrar formas de controlar esta patologia, na sua causa e no seu efeito da dor. Desde logo há que ter muito atenção aos tipos de alimentos que ingerimos. Há substâncias presentes, nomeadamente, nos cereais(sobretudo trigo, centeio, cevada e aveia) que exacerbam a tendência para a híper imunidade que caracteriza as doenças autoimunes. Dos alimentos conhecidos, como indutores de inflamação das articulações, os cereais estão no topo da lista.
   Daí que, em alguns casos, a prescrição de que se evitem comer grãos é a única correção alimentar que é necessária, sobretudo nos primeiros estádios da doença. Os grãos mais comuns contêm lectinas, a maioria das quais são especialmente atraídas para com os açúcares que se encontram em abundância no tecido conjuntivo, particularmente N-acetil glucosamina. Em particular as lectinas do trigo, do centeio, da cevada e da aveia têm uma particular afinidade pela N-acetil glucosamina). Retirar da alimentação as gorduras hidrogenadas (trans), incrementando o consumo de gorduras ricas em Omega 3 (Krill, óleo de peixe, óleo de linho). Incluir Vitamina B6 e B1 (esta última, cuja carência produz sintomas semelhantes aos sofridos por estes pacientes). Sempre em sinergia com o resto do complexo B.
7. É importante conseguir um seguimento nutricional adequado (seguir a dieta genética que é um fator decisivo para a cura do paciente), assim como, se for necessário, usar suplementos tais como aminoácidos específicos.
8. Pode ser útil o uso de ervas para ajudar a circulação cerebral (por exemplo Ginkgo Biloba) e tomar remédios homeopáticos como Rhus Tox 6C.
9. Igualmente resulta tratar o problema muscular mediante um tratamento osteopático dos tecidos brandos, assim como aplicar regularmente (diariamente se for possível) métodos de auto tratamento suaves.
10. Exercícios suaves, incluindo treino cardiovascular e estiramentos. Exercícios de Relaxação-Respiração, meditação, yoga ou tai-chi.
11. Tomar todos os dias um conjunto de antioxidantes.
12. Muito importante: corrigir a permeabilidade intestinal, sem a qual qualquer um destes tratamentos são insuficientes. Não poderemos esquecer que o intestino é o grande motor da doença, sendo sempre o que atira a pedra e esconde a mão. Não descuide o seu intestino, realizando periodicamente Hidroterapia do Cólon. Solicite mais informações nas nossas clínicas.

“O intestino é a raiz do Homem e o seu segundo cérebro”

2017-11-23